Auto-medicação e doping problemas associados ao Perú


IMuñoz Del Carpio Toia AguedaI; Quispe Mamani AlfredoII

Comité Olímpico Peruano, Centro de Alto Rendimiento Perú, Universidad Católica de Santa María IITécnico Desportivo Centro de Alto Rendimiento Perú


JUSTIFICATIVA: O problema do Doping precisa enfoques integrais por várias razões: Os desportistas não têm seguro-médico para suas doenças, levando-os à auto-medicação: não têm capacitação para discernir sobre substâncias não permitidas no esporte.


Com estas referências devemos preocupar-nos que os desportistas estejam livres de substâncias nocivas que por desconhecimento poderiam ser utilizadas. Por isso em nossos países as características de automedicação são comuns e o risco ao doping por desconhecimento é muito alto. Como médicos nosso dever é velar pela qualidade de vida de nossos desportistas no presente, para que cheguem ao final de sua vida desportiva com a melhor qualidade de vida que merece um ser humano que dá sua vida por deixar em alto o nome de seu País.
OBJETIVOS: Identificar os conhecimentos e atitudes que têm os desportistas de elite sobre doping e automedicação.
METODOLOGIA: Questionário formulado com prévio consentimento informado a 54 desportistas de elite do Peru, de selecionados Nacionais que já tinham tido participação a Nível Internacional.
RESULTADOS: Alguns problemas de saúde, se tornam crônicos por falta de atendimento médico. As lesões constatadas: entorses, tendinites, periostitis, contraturas, estiramentos musculares, sintomas como dor (de cabeça, garganta, estômago), febre, vômitos, tosse. Autoprescrevem-se antiinflamatórios, analgésicos, antibióticos. Existe uma tendência ao uso de vitaminas, Carnitina, Aminoácidos. Os motivos são falta de: seguro medico, dinheiro, tempo. Entre os desportistas 44.4%, toma regularmente, algum tipo medicamento e esta é a mesma probabilidade de exporem-se a um medicamento proibido. Entre os entrevistados 70.4% não sabem que substâncias são proibidas no esporte, e apenas 14,8% dos atletas já receberam uma orientação ou palestra sobre Doping.
CONCLUSÕES: A auto-medicação é comum. Os conhecimentos dos desportistas sobre Doping, são inadequados. Os riscos a apresentar uma prova positiva de Doping, numa competição Internacional são altos, por desconhecimento e falta de informação.

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922006000600021&lng=e&nrm=iso&tlng=e